segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Aula 1 de Patologia Bucal

Os conceitos de Saúde e Doença invariavelmente referem-se aos termos "equilíbrio" e "homeostase". A a HOMEOSTASE refere-se ao equilíbrio da forma e da função do organismo
 
 Saúde é o estado de adaptação (equilíbrio) do organismo ao ambiente físico, psíquico ou social em que vive, sentindo-se bem e sem apresentar sinais ou alterações orgânicas evidentes.

Doença é o estado de impossibilidade de adaptação ao ambiente físico, psíquico ou social.
O limite máximo da capacidade de adaptação de um organismo, tecido ou célula foi ultrapassado.

Conceitos importantes
Etiologia: Causas da doença.
Ex: Fatores endógenos:
Alterações Genéticas.
Alterações do Sistema Imunológico.
Alterações do sistema Endócrino.
Distúrbios Psicológicos.
Fatores Exógenos:
- Agentes Físicos.
- Agentes Químicos.
-Agentes Biológicos.
Patogênese:  Mecanismos que as produzem.
Ex: A Patogênese da  doença Cárie Dentária se explica através do fenômeno de Remineralização e Desmineralização. 
Anatomia Patológica:  Alterações morfológicas dos tecidos que, em conjunto, recebem o nome de lesões.
Ex: Na doença cárie dentária a Anatomia Patológica estuda as características clínicas e radiográficas do dente acometido

ATIVIDADE 
Até o dia 17/08.
Realizar uma pesquisa dentre as lesões que serão abordadas neste semestre (Conteúdo Programático do Plano de Aula) escolher uma patologia e determinar a ETIOLOGIA desta doença.
 

96 comentários:

  1. O cisto periodontal apical faz parte de um grupo de lesões inflamatórias, origina-se dos restos epiteliais do ligamento periodontal. É encontrado junto ao ápice dentário, sua etiopatogenia é a contaminação do canal radicular, levando a necrose pulpar e conseqüentemente da região do periapice, que recebe estímulos inflamatórios que fazem as células epiteliais se proliferarem . Os cistos periodontais apicais são os mais comuns dentre as lesões císticas nos maxilares abrangendo de 52% a 68% de todos os cistos da cavidade oral têm uma maior incidência em adultos de 20 a 40 anos. A distribuição anatômica ocorre de acordo com alguns fatores como: cárie, traumatismos e restaurações, ou seja, mais presente em regiões com maior incidência de necrose pulpar .A grande maioria dos pacientes com lesões periapicais são assintomáticos, a menos que esteja presente uma exacerbada resposta inflamatória, muitas vezes provenientes da infecção. Nestas situações pode ocorrer tumefação ( aumento do volume do tecido), sensibilidade, mobilidade e/ou deslocamento dental e a ausência de sensibilidade pulpar .Radiograficamente aparecem como radiotransparências periapicais regulares, circunscritas por uma linha radiopaca bem definida, com perda da lâmina dura no mínimo na região periapical, podendo ocorrer reabsorção radicular. Para estabelecer o diagnóstico é necessário a biópsia incisional ou exicional, que deve ser sempre precedida de punção e aspiração. No exame microscópico, o epitélio cístico mostra-se ser pavimentoso e estratificado e sua cápsula consiste em tecido conjuntivo fibroso denso, ocasionalmente seu lúmen poderá conter líquidos e células descamadas . As lesões císticas são tratadas de duas formas: tratamento endodôntico (conservador) e cirúrgico, sendo esse dividido em enucleação, marsupialização e a descompressão. O tratamento endodôntico limita-se na maioria das vezes em resolução de pequenas lesões císticas ou como maneira de regressão parcial das lesões para o posterior tratamento cirúrgico. Já a enucleação é forma de eliminarmos totalmente a lesão em um único tempo cirúrgico. A descompressão e a marsupialização se resumem em um passo para o tratamento definitivo, em que o objetivo maior destas técnicas é realizar a redução do cisto para posterior enucleação. O tratamento a ser realizado pode ser determinado por alguns fatores como: extensão da lesão, relação com estruturas nobres, evolução, origem, característica clínica da lesão, cooperação e condição sistêmica do paciente.

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  2. CÁLCULOS PULPARES: O aparecimento de áreas mineralizadas no tecido pulpar é um fenômeno
    relativamente comum na polpa madura, relacionadas ao processo de
    envelhecimento pulpar. Embora por si só não representem um processo patológico,
    sua ocorrência é fortemente relacionado à agressões do complexo dentino-pulpar
    em dentes expostos a cáries e traumatismos. (LUUKKO et al., 2011).,As
    calcificações pulpares podem ser encontradas como calcificações discretas, que
    aparecem como dentículos, nódulos e pedras geralmente na polpa coronária ou
    como calcificações difusas que são áreas de calcificação irregular, paralelas aos
    vasos, sendo mais frequentes na polpa radicular (PIATELLE, 1992).

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  3. Pericimentite apical aguda ou Periodontite apical aguda.
    A pericimentite apical aguda é uma inflamação aguda dos tecidos situados ao redor do ápice radicular de um dente.
    Etiologia:Traumática;Irritantes químicos;Microrganismos.
    Traumáticos:Os fatores traumáticos são comuns, principalmente em quedas, pancadas e acidentes com bicicletas, automóveis e em piscinas. Os acidentes são mais comuns do que se imagina.
    Manobras operatórias iatrogênicas: Restaurações com excesso na oclusal, dificultando os movimentos mastigatórios, principalmente os de lateralidade. Separação abrupta dos dentes.Uso de alavancas durante a extração de um dente, pois o cirurgião descuidado pode usar o dente vizinho como apoio.Sobre instrumentação e sobre obturação de canais radiculares.
    Químicos:A) Uso de substâncias químicas irritantes por si só ou por ação de seus vapores, quando ultrapassa o forame apical.B) Produtos tóxicos da degradação protéica. Esses produtos podem ser levados ao ápice por meio de instrumentos usados de modo incorreto no canal radicular necrosado.
    Microbianas: As bactérias e suas toxinas atravessam o ápice e atinge o espaço periodontal.Nos casos de pericementite ocasionada por traumas, tanto a polpa dental como o tecido periodontal pode estar estéreis e, assim, a remoção do trauma pode levar à cura.A ação de irritantes químicos também pode apresentar tecido periodontal estéril. O irritante deve ser removido, quando possível, por meio da remoção do curativo colocado e irrigação do canal radicular com uma solução que não irrite o periodonto apical, por exemplo, a água destilada ou soro fisiológico. Observar atentamente o cumprimento de trabalho, durante a instrumentação do canal radicular, porque a sobre instrumentação pode ocasionar pericimentite traumática e provocar desconforto ao paciente.

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  5. CÂNCER DE BOCA: Os fatores que podem levar o indivíduo ao câncer de boca são: idade superior a 40 anos, genética, tabagismo, consumo de álcool, má higiene bucal e uso de próteses dentárias mal-ajustadas.
    A exposição aos raios solares ultravioleta (UV) também causa sérios danos celulares tanto no epitélio quanto no tecido conjuntivo subjacente, e, excessivamente em contato direto com o lábio inferior, aumenta o risco de desenvolvimento do carcinoma.
    Em relação ao perfil sociodemográfico, foi constatada a predominância do gênero feminino e prevalência para o gênero masculino envolvido com atividades rurais. Como essa doença tem predomínio marcante no gênero masculino e em pessoas brancas, a maioria pesquisada encontra-se fora dos parâmetros. Assim como os diversos outros tipos, o câncer de boca é uma doença que acomete, comumente, pessoas de meia-idade, aquelas acima dos 40 anos. A idade média da população normalmente pesquisada é de 52,7 anos com desvio padrão de 11,1 anos (idade mínima de 25 anos e máxima de 78 anos), estando mais propícios ao desenvolvimento dessa patologia. O conhecimento dos fatores carcinogênicos permite atuar sobre a relação causa-efeito de agentes causais, assim como selecionar quais pacientes têm maiores probabilidades de desenvolver um tumor específico e atuar em uma etapa precoce. As informações sobre esses fatores constituem a base para uma prevenção efetiva da doença, que precisa ser direcionada para jovens, idosos e os menos instruídos.

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  6. CISTO DENTÍGERO : O cisto dentígero é uma patologia benigna, de desenvolvimento, que se origina através do acúmulo de
    fluido entre o remanescente do órgão do esmalte e a coroa dentária subjacente.É um cisto odontogênico associado a um dente de erupção tardia, retido, impactado ou não irrompido, unido a coroa dental na junção amelocementária.Trata-se de uma lesão cística comum, solitária e assintomática, geralmente descoberta em exame radiográfico de rotina, que se mostra mais prevalente nas primeiras décadas de vida, com maior envolvimento da mandíbula e predileção de pacientes do sexo masculino.

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  7. Cisto de Erupção representa uma variação em tecido mole do cisto dentígero que se desenvolve no rebordo alveolar, associado a um dente decíduo ou permanente em erupção. Sua etiologia está associada à separação do folículo dentário ao redor da coroa do dente. Sua frequência em crianças é bastante comum e acomete qualquer dente em erupção, sendo os molares e os caninos mais frequentemente envolvidos.
    Ao exame clínico, o cisto de erupção apresenta-se como um intumescimento bem delimitado, translúcido e amolecido, superposto diretamente à coroa de um dente em erupção. Pode apresentar coloração variando de azulada a vermelho-escuro, dependendo da quantidade de sangue no fluido cístico. Esse quadro ocorre devido a uma hemorragia interior ao folículo de um dente cuja coroa dentária não romper a mucosa gengival.
    Sua ocorrência é mais comum com a erupção prematura dos dentes e seu diagnóstico, em geral, feito clinicamente, não necessitando de tratamento. No entanto, algumas vezes esse cisto pode ser sintomático, causando desconforto ao paciente ou impedindo a função de sucção ou mastigação. Nesses casos, deve ser empregada a terapêutica cirúrgica.

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  8. NEOPLASIAS OSSEAS
    O tumor ósseo é um nódulo ou uma massa que se forma num osso quando células se dividem de forma incontrolável. Alguns tumores ósseos nascem no osso e são ditos primários; outros se originam em outras partes do organismo e se espalham para o osso, o que se denomina de metástases ósseas. Progressivamente, os tumores substituem o tecido ósseo normal pelas células malignas, enfraquecendo os ossos e levando a fraturas patológicas. A maioria dos tumores ósseos é benigna e localizada. Os tumores ósseos primários malignos podem levar a metástases à distância, em outros ossos ou em outros órgãos, através dosangue ou do sistema linfático. Os tumores ósseos primários têm causa desconhecida. As causas dos tumores metastáticos dependem de seus órgãos de origem.
    Algumas situações podem aumentar a probabilidade do surgimento da doença:
    • Síndromes genéticas, que são passadas através das famílias como a síndrome de LiFraumeni e o retinoblastoma hereditário
    • Doença óssea pré-existente, como a Doença de Paget, que acomete principalmente adultos e idosos
    • Ter se exposto a altos níveis de irradiação, como os usados para tratar cânceres anteriores.
    Pessoas com cânceres de rim, mama, próstata, pulmão, trato gastrointestinal e nas glândulas da tireoide estão mais propensas a ter tumor ósseo secundário – metástase óssea – quando o câncer se origina em outro local e se espalha para os ossos.

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  9. GRANULOMA APICAL
    Os granulomas periapicais são infecções bacterianas que são encontradas no osso maxilar superior ou inferior. O granuloma é feito de tecido granulado, rodeado por uma cápsula fibrosa e está localizado na parte superior da raiz de um dente. Os granulomas são causados por cárie que não cicatrizam em tempo. Deste ponto, as bactérias podem continuar o caminho em direção ao nervo dental.
    Quando as bactérias entram no nervo, pode causar danos.
    Entre as consequências existe também a pulpite que pode também causar inflamação ou granuloma. Entre as outras causas estão um trauma, a extração de um dente, a periodontite e substâncias químicas. A formação de um granuloma dental pode ser uma complicação de um dente desvitalizado.
    Os tratamentos incluem a desvitalização, a limpeza dentária e a remoção de bactérias no interno do dente. Se os granulomas estão impedindo a cicatrização do canal, a única solução restante é a cirurgia. Em alguns casos, isso pode levar a um apicectomia, em casos mais complicados para uma extração de dente.
    Após a remoção do dente, o dentista pode colocar um implante.
    Não existem remédios ou curas naturais para o granuloma periapical.

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  10. Tumores odontogênicos, semelhantes à odontogênese normal apresentam interações indutivas variadas entre o epitélio odontogênico e o ectomesênquima odontogênico (elementos mesenquimais). Alguns tumores odontogênicos são compostos apenas de epitélio odontogênico, sem participação do mesênquima odontogênico.Outros, algumas vezes denominados tumores odontogênicos mistos, são compostos de epitélio odontogênico e elementos do ectomesênquima. Tecidos dentários calcificados podem ou não ser formados nestas lesões. Um terceiro grupo de tumores odontogênicos é composto principalmente de ectomesenquima odontogênico. O epitélio odontogênico pode ser incluído nestas lesões, mas não representa qualquer papel essencial em sua patogênese

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  11. Legal Pessoal!!! Não é necessaria a descrição do tratamento. As respostas podem conter apenas a etiologia. Gostei de ver :)

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  12. ODONTOMA: O odontoma é um tumor odontogênico composto de tecidos de origem epitelial e mesenquimal, os quais sofreram diferenciação funcional a ponto de formar esmalte, dentina, cemento, polpa, tecido ósseo e fibroso. Em 1992, com base na morfodiferenciação a OMS os classificou em dois tipos: composto e complexo.
    Os odontomas são os principais tumores encontrados na cavidade bucal. São de etiologia desconhecida e geralmente são assintomáticos, no entanto podem afetar a estética, a impactação de dente permanente e as maloclusões.

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  13. LÁBIO LEPORINO
    Fissura labial e fenda palatina, comumente conhecidas como lábio leporino, são malformações congênitas que ocorrem durante o desenvolvimento do embrião. Essa anomalia representa uma abertura que começa sempre na lateral do lábio superior, dividindo-o em dois segmentos, podendo afetar um ou dois lados da região orofacial. Ocorre isoladamente ou em conjunto, ou pode ser um dos componentes de uma síndrome genética. A etiologia ainda é desconhecida, mas os seguintes fatores de risco podem estar envolvidos na sua manifestação: deficiências nutricionais e algumas doenças maternas durante a gestação, radiação, certos medicamentos, álcool, fumo, e hereditariedade.

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  14. Cisto gengival da infância :é uma lesão da mucosa oral podendo aparecer nos recém-nascidos ou crianças. É bastante comum nas primeiras 3 a 6 semanas de vida sendo difícil de identificar depois disso, pois a maior parte destes cistos desaparecem sozinhos alguns dias depois do nascimento, libertando queratina. Em alguns casos, podem permanecer por períodos longos sendo necessária a sua remoção cirúrgica. ETIOLOGIA: está ligado aos resíduos epiteliais que permanecem na região durante o processo da formação dentária e ao longo das linhas de fusão dos ossos maxilares na embriogênese, podendo estar associado ou não a processos patológicos inflamatórios. Os remanescentes epiteliais, por estímulos desconhecidos, proliferam formando ilhotas celulares que, por terem nutrição insuficiente, causada pela distância do tecido conjuntivo adjacente, favorecem a degeneração das celulas centrais, que por ação enzimática se liquefazem. Neste líquido, encontramos alta concentração protéica, como também cristais de colesterol, o que gera alta pressão osmótica.

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  15. ÚLCERAS ORAIS
    Úlceras orais são pequenas lesões que ocorrem na boca, no interior das bochechas ou na base das gengivas. Elas não são contagiosas e normalmente desaparecem dentro de até duas semanas, mas causam desconforto para comer, beber ou falar, Não existe uma causa exata para as úlceras orais. Contudo, alguns fatores podem levar ao problema. São eles: Lesões menores causadas por fio dental, escovar os dentes com força, morder a parte interna da bochecha, pastas de dente ou enxaguantes bucais que contenham laurel sulfato de sódio, sensibilidade a alimentos ácidos, resposta alérgica a bactérias da boca, falta de vitaminas essenciais, mudanças hormonais devido ao ciclo menstrual, estresse e Infecções bacteriana, virais ou fungicas.
    As úlceras na boca também podem ser um sintoma de problemas mais graves e que requerem tratamento médico!

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  16. CISTO DO DUCTO NASOPALATINO (CDN): É um cisto não odontogênico da cavidade oral de ocorrência incomum. ETIOLOGIA: Origina-se da proliferação dos remanescentes epiteliais do ducto nasopalatino, estrutura embrionária que liga a cavidade bucal com a cavidade nasal na região do canal incisivo. Porém, outros fatores etiológicos têm sido relatados tais como trauma na região durante a mastigação ou por prótese mal adaptada, infecção bacteriana e retenção de muco de glândulas salivares menores adjacentes. São freqüentemente assintomáticos, apresentando expansão de cortical óssea palatina e predileção pelo gênero masculino entre a 4ª e 6ª década de vida. O desenvolvimento do cisto do ducto nasopalatino acarreta alterações estéticas e compromete estruturas que compõem a região nasopalatina. Atualmente caracterizam-se clinicamente por um aumento de volume na região anterior do palato ou lábio, deslocamento dentário, com crescimento lento e muitas vezes de forma assintomático. Radiograficamente apresenta-se como uma área radiolúcida, localizada entre as raízes dos incisivos centrais superiores. O tratamento consiste na enucleação e curetagem, com baixas taxas de recidiva.

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  17. O Cisto Gengival do Adulto (CGA), é uma lesão benigna de origem odontogênica incomum, etiologicamente relacionada com lâmina dentária, mais comum em paciente entre a 5° e 6° década, normalmente localizados na região de pré-molares e caninos inferiores, seguido pela região anterior de maxila. Origem: resto de lâmina dentária EJ do dente adjacente. As características clínicas são: tumefação na gengiva, assintomático, superfície lisa, cor da mucosa normal.

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  18. DOENÇA GENGIVAL
    A doença das gengivas é uma inflamação das gengivas que pode evoluir, afetando o osso que rodeia e suporta os seus dentes. É causada pelas bactérias da película que se forma naturalmente em torno dos dentes e gengivas. Se não for removida através da escovagem e do uso do fio dentário, diariamente, forma-se cada vez mais placa bacteriana, torna-se dura ou mineralizada e as bactérias existentes infectam não só as suas gengivas e dentes, mas também eventualmente os tecidos que suportam os dentes. Isso pode levar à mobilidade dentária, perda dos dentes ou à necessidade de serem removidos pelo seu estomatologista ou médico dentista.

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  20. Cisto nasolabial é uma lesão pouco frequente, localizado próximo à cartilagem alar do nariz, com extensão para o meato nasal inferior, sulco gengivo-labial superior e assoalho do vestíbulo nasal. Atualmente as hipóteses mais aceitas são: origem a partir de cisto da fissura facial ou a partir de remanescente do ducto nasolacrimal. A primeira hipótese da etiologia é que ele deriva do sequestro de tecido epitelial embrionário nas fissuras faciais, decorrente da junção dos processos maxilar e nasal (lateral e medial). A segunda hipótese sugere que a persistência de um remanescente epitelial do ducto nasolacrimal, entre os processos maxilar e nasal, possa ser o motivo para a origem do cisto nasolabial. Alguns pacientes com cisto nasolabial podem se apresentar assintomáticos, mas a maioria mostra-se com pelo menos um dos três principais sintomas: obstrução nasal parcial ou total, aumento de volume bem localizado ou dor local.

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  21. CISTO MUCOSO
    São cistos que se formam pela obstrução dos condutos excretores das pequenas glândulas mucosas acessórias da cavidade bucal. Quanto às causas que podem determinar essa obstrução estão:
    I-Inflamações dos tecidos vizinhos que podem ocasionar a constrição dos condutos excretores das glândulas , impedindo sua livre drenagem.
    II-Os traumatismos, que agiriam de modo semelhante.
    III-O tecido cicatricial que, pela fibrose ao redor do canal excretor da glândula acabaria comprimindo este conduto, impedindo a sua drenagem natural.
    IV-A ligadura mecânica dos condutos excretores, por fios de sutura aplicados à região; impedindo a drenagem do produto de secreção da glândula correspondente.
    V-A presença de cálculos no interior dos próprios condutos excretores glandulares.
    Acredita-se que a ligadura ou a obstrução simples do conduto excretor, provoque uma inflamação da glândula. Entretanto, a lesão traumática, ou mesmo o rompimento ou o seccionamento do ducto excretor poderia provocar o aparecimento do cisto mucoso de retenção (mucocele), pelo derramamento do muco no tecido conjuntivo circunvizinho impossibilitando este muco de ser drenado para fora, através do ducto excretor lesado.

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  22. Cisto Odontogênico Ortoceratinizado:
    - Não é um tipo clínico específico de cisto odontogênico (microscopicamente tem um limitante epitelial ortoceratinizado)
    Características clínicas e radiográficas:
    - Predominantes em adultos jovens;
    - Relação homen-mulher de 2:1;
    - Ocorre duas vezes mais na mandíbula, principalmente nas regiões posteriores dos maxilares;
    - Não apresenta outras características que os diferenciem de outros cistos odontogênicos;
    - Radiolúcido unilocular, porém ocasionalmente podem ser multiloculares;
    - Aproximadamente 2/3 são identificados em uma lesão que clinica e radiograficamente se assemelha a um cisto dentígero;
    - Mais comum em terceiro molar inferior;
    Tratamento e Prognóstico:
    - Enucleação com curetagem;
    - Recorrência é rara;
    - Não associado com a síndrome dos carcinomas nevóides basocelulares.

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  23. Cisto Odontogênico Calcificante: Os cistos odontogênicos calcificantes (COC) são lesões odontogênicas de desenvolvimento que casualmente apresentam recorrência. Possui pico de incidência na segunda década de vida. Este cisto é caraterizado pelo aumento de volume, usualmente sem sintomatologia. A maior parte das lesões são encontradas na maxila e raramente se apresentam como massas extraósseas localizadas na gengiva .Acredita-se que os COC sejam derivados de remanescentes epiteliais odontogênicos dentro da gengiva ou da maxila ou mandíbula.

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  24. CISTO PERIAPICAL : o epitélio do ápice de um dente necrosado presumivelmente pode ser estimulado pela inflamação para formar um cisto verdadeiramente revestido revestido por epitélio , ou CISTO PERIAPICAL. A resposta inflamatória parece aumentar a produção de fator de crescimento de ceratinócitos pelas células do estroma periodontal, levando ao aumento da proliferação do epitélio sadio da região. A fonte epitelial é comumente os restos epiteliais de Malassez, mas também pode estar relacionada ao epitélio crevicular, ao revestimento sinusial, ou ao revestimento epitelial dos trajetos fistulosos. Os cistos periapicais são caracterizados por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso revestida por epitélio com lúmen contendo líquido e resto celulares. O líquido entra no lúmen, na tentativa de equilibrar a pressão osmótica, e ocorre um crescimento lento. A maioria dos cistos periapicais crescem lentamente e não atinge um tamanho grande.

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  25. CISTO MUCOSO DO SEIO MAXILAR: Quanto a sua origem, há duas linhas divergentes de pensamentos: os que acreditam que o cisto tem ligação com a condição de saúde bucal tanto dentária quanto gengiva! e os que acreditam em causa alérgica e irritativa. Sua descoberta, na grande maioria das vezes, se faz durante a interpretação das imagens nas radiografias panorâmicas de rotina e para seu estudo e diagnóstico pode ser associado a outras técnicas como a póstero-anterior com apoio em mento, também chamada técnica de Waters. Apesar de ter essa forma clássica de cúpula invertida,de consistência homogênea e levemente radiopaca, devem ser diferenciados dos cistos odontogênicos periapicais, pólipos e neoplasias.

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  26. Tumor odontogênico epitelial calcificante:
    Trata-se de um tumor odontogênico de origem epitelial pouco freqüente, de aspecto microscópico característico que parece derivar do epitélio dental ou epitélio reduzido do órgão do esmalte. Representa 1% dos tumores odontogênicos. Localmente invasivo, tem um grande índice de recidivas.
    Ocorre em pacientes a partir da segunda década de vida (média 40 anos), um pouco mais em homens. A mandíbula é duas vezes mais afetada que a maxila, com predileção para região molar-ramo. É localmente invasivo, com grande número de recidivas. Embora estas características clínicas sejam semelhantes ao ameloblastoma, histologicamente são bem diferentes. Duro à palpação, assintomático, expansão cortical freqüente. 52% dos casos guardam relação com dentes sem erupcionar.

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  27. O ameloblastoma é um tipo de tumor de significado clínico, sua frequência é igual a outros tumores clínicos em exceção os odontomas.
    Os ameloblastomas se originam do epitélio ontogênico ou seja se originam de remanescentes celulares do órgão do esmalte, do revestimento epitelial de cisto ontogênico, ou das células da mucosa oral.
    Ele se divide em: ameloblastoma intraósseo multicistico, ameloblastoma unicístico e ameloblastoma periférico

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  28. Leucoplasia Pilosa:

    É o espessamento da mucosa oral com coloração esbranquiçada apresentando, na maioria dos casos, pregas verticais e superfície rugosa. Essa lesão ocorre com maior incidência na borda lateral da língua, porém também pode atingir a parte dorsal, assoalho da boca e o palato. O agente etiológico é o vírus Epstein Barr, geralmente acomete pacientes imunodeprimidos ou infectados pelo HIV.

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  29. Cisto de Erupção
    Pode ser chamado também de Hematoma de Erupção. Este cisto é um processo fisiológico normal. Sua etiologia está associada à separação do folículo dentário ao redor da coroa do dente, podendo estar associado a um dente decíduo ou permanente.
    É uma lesão extra-óssea localizada entre o epitélio reduzido do órgão de esmalte e a coroa do dente, causada pelo acúmulo de exsudato, com freqüência hemorrágica, o que confere à gengiva a cor azulada e apresenta esta área de tumefação na gengiva. Este processo pode retardar o irrompimento dentário.
    Normalmente o cisto se rompe, devido ao traumatismo mastigatório; o dente erupciona e a lesão desaparece. Com a erupção do dente, ocorre o esvaziamento desse fluido e o sintoma e a característica clínica de tumefação desaparecem. Quando isto não acontece, o aumento do volume gengival pode provocar dor, sendo necessária a ulotomia (procedimento cirúrgico).

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  31. Cisto Dentígero
    Também conhecido como cisto folicular é o segundo cisto odontogênico mais frequente nos maxilares. É uma lesão benigna, derivada do epitélio odontogênico da coroa de um dente não erupcionado, porém de etiopatogenia incerta. São geralmente radiotransparentes e, mais comumente, uniloculares. Estas lesões são observadas em exames de rotina ou quando não ocorre o irrompimento de um dente permanente. Os terceiros molares inferiores e os caninos superiores são os dentes mais acometidos, sendo também alta a ocorrência desta lesão em dentes supranumerários e associados a odontomas. O cisto dentígero ocorre principalmente nas três primeiras décadas de vida, tendo um crescimento lento e assintomático; pode atingir dimensões consideráveis, causando deformidade facial, impactação e deslocamento de dentes e/ou estruturas adjacentes.Sendo mais comum em sexo masculino e ocorrendo a reabsorção radicular em 50% dos casos.

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  32. O granuloma apical é uma massa de reação de granulação (tecido conjuntivo neoformado com inflamação crônica), localizado ao redor do ápice radicular.
    O granuloma surge em resposta a estímulo nocivo de baixa intensidade, proveniente do canal radicular. O granuloma constitui-se morfo-logicamente de fibroblastos, macrófagos, capilares, fibras colágenas e substância fundamental. O granuloma possui excelente capacidade de regeneração e rapidamente se converte em tecido periapical normal, quando o irritante é removido, ou seja, o canal radicular é tratado.
    Quadro Clínico: O granuloma apical é quase sempre assintomático. O dente afetado não responde aos testes de vitalidade. Radiograficamente o granuloma é uma rarefação apical circunscrita com forma oval ou circular.
    . Só o exame histopatológico é capaz de dar um diagnóstico com segurança
    Tratamento: Tratamento do canal radicular
    Entre as outras causas estão um trauma, a extração de um dente, a periodontite e substâncias químicas. A formação de um granuloma dental pode ser uma complicação de um dente desvitalizado.

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  33. Cisto Odontogênico Glandular
    Os cistos odontogênicos são tumores raros que se originam dos tecidos dentários. O cisto glandular odontogênico é definido como um cisto que aparece nas áreas de nascimento dos dentes, localizadas na mandíbula e maxila, e que se caracteriza por um epitélio formado por células cubóides ou colunares. Apesar de as características clínicas e radiológicas serem únicas e patognomônicas, a lesão tem um comportamento potencialmente agressivo, acometendo, geralmente,
    a região anterior da mandíbula, e tendendo a recorrer.O principal achado clínico da patologia é o edema local indolor, contudo o quadro clínico é inespecífico. É possível que a lesão produza dor, contudo a inflamação é um achado incomum. Sua localização é geralmente intraóssea.

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  34. GRANULOMA PIOGÊNICO: Os granulomas piogênicos apresentam-se como vegetações hiperplásicas, avermelhadas, sangrantes com ulceração superficial. Suas localizações principais incluem a gengiva, o lábio, a língua e a mucosa jugal, e são mais frequentes em indivíduos jovens. ETIOLOGIA: inclui trauma local, acúmulo de biofilme e cálculo. Histologicamente são revestidos por epitélio pavimentoso estratificado descontínuo e o tecido conjuntivo subjacente é composto por um tecido de granulação, permeado por células inflamatórias, incluindo linfócitos, plasmócitos e macrófagos e abundante quantidade de vasos sanguíneos de pequeno calibre. Na superfície observa-se pseudomembrana fibrinopurulenta e presença de neutrófilos.

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  35. Reabsorsões Dentárias

    Os mecanismos das reabsorções dentárias são conhecidos e suas causas bem definidas. Clinicamente são assintomáticas e não induzem alteraçoes pulpares, periapicais e periodontais, sendo geralmente consenquências delas. As reabsorções dentárias são alterações locais e adquiridas e não representam manifestações dentárias de doenças sistêmicas. As reabsorções dentárias ocorrem quando as estruturas de proteção dos dentes em relação a remodelação osséa são eliminados, especialmente os cementoblastos e restos epitéliais de Malassez.

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  36. CISTO DE ERUPÇÃO


    O cisto de erupção representa uma variação em tecido mole do cisto dentígero que se desenvolve no rebordo alveolar, associado a um dente decíduo ou permanente em erupção. Sua etiologia está associada à separação do folículo dentário ao redor da coroa do dente. Sua frequência em crianças é bastante comum e acomete qualquer dente em erupção, sendo os molares e os caninos mais frequentemente envolvidos.

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  37. Hiperplasia Fibrosa Inflamatória

    Elas aparecem na cavidade bucal provocadas por um trauma crônico que no caso são as próteses, na forma de nódulos, que muitas vezes apresentam sintomatologia dolorosa em virtude destas próteses não estarem adaptadas.
    Podemos encontrá-las mais comumente nas regiões de fundo de sulco, palato e mucosa de rebordo alveolar.
    As hiperplasias não são cancerizáveis, ou seja, não se transformam, por si só em um tumor maligno.

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  38. Lipoma

    É um tumor benigno de tecido gorduroso, não muito freqüente na mucosa bucal.
    Geralmente apresenta-se como lesões papulares ou nodulares, encapsulada, com superfície lisa e coloração levemente amarelada. A consistência é mole à palpação. Sua localização preferencial é na mucosa jugal, língua e assoalho bucal e ocorre principalmente em pacientes adultos.

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  39. PAPILOMA é um crescimento papilar e verrucoso formado por epitélio benigno e pequenas quantidades de tecido conjuntivo de sustentação. Um suposto agente etiológico dos papilomas do trato aéreo digestivo superior é um membro do grupo dos papilomavírus, chamado atualmente de HPV.

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  40. Fibroma Odontogênico Central

    É uma lesão benigna, assintomática, originada do ectomesênquima com maior ocorrência no gênero feminino,mandíbula, raça branca e entre a terceira e quarta décadas, porém esta predileção é muita discutida atualmente.
    Etiologia:Proliferação ectomesenquimal de causa desconhecida podendo estar associada a outras patologias.

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  41. OSTEOMIELITE:
    é uma infecção do osso, geralmente provocada por uma bactéria. Quando o osso se infecta, geralmente a medula óssea se inflama. Como o tecido inflamado faz pressão contra a parede exterior rígida do osso, os vasos sanguíneos da medula podem comprimir-se, reduzindo ou interrompendo o fornecimento de sangue ao osso. Com a diminuição de suprimento sanguíneo, o tecido ósseo inicia um processo de necrose, onde dependendo da agressividade do microorganismo pode levar a purulência.

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  42. CISTO DO DUCTO NASOPALATINO
    O cisto do ducto nasopalatino é o de maior frequência na classificação dos cistos
    de origem não odontogênica. A etiologia do cisto do ducto nasopalatino pode ser devida à ocorrência de um trauma ou de uma infecção. Em seres humanos, o ducto nasopalatino apresenta-se, na maioria das vezes, obliterado, formado por restos epiteliais em forma de ilhas e cordões que podem se comunicar com a cavidade nasal e bucal. A literatura apresenta uma pequena amostra de casos, nos quais o ducto nasopalatino mantém-se desobstruído e com suas extremidades abertas. Essas apresentações clínicas são classificadas como ducto nasopalatino patente total ou parcial. Quando as duas extremidades, a nasal e a bucal, encontram-se abertas, classifica-se como ducto nasopalatino total. Se apenas uma extremidade encontra-se desobstruída, denomina-se ducto nasopalatino patente parcial. O diagnóstico precoce do ducto nasopalatino patente é de grande valia na prevenção desse tipo de cisto.

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  43. Querubismo

    O Querubismo é uma doença óssea rara, não neoplasica, de caráter hereditário, que acomete crianças com predileção pelo gênero masculino cujas características clínicas são aumento da mandíbula e maxila de maneira bilateral e indolor, que tende a progredir ate a puberdade, quando acontece o processo de remissão espontânea. Encontrada exclusivamente nos ossos maxilares, com predileção para a mandíbula. O tratamento para a doença depende do curso clínico, porém não existe nenhum protocolo definindo qual é o melhor tipo de tratamento para cada caso.

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  44. Cisto dentígero
    É o segundo cisto odontogênico mais frequente nos maxilares. São sempre radiolúcidos e mais comumente uniloculares. Geralmente são observados em exames de rotina ou quando do não irrompimento de um dente permanente. Ocorre pela proliferação do órgão do esmalte do dente em formação, estando, portanto, sempre relacionado à coroa de um dente não-erupcionado. O diagnostico diferencial envolve diferencial envolve queratocistos odontogênico, ameloblastoma e outros tumores. O tratamento convencional consiste na retirada do dente causador e a remoção total do epitélio cístico. Quando há envolvimento de grande parte da mandíbula ou de estruturas anatômicas como o nervo alveolar inferior, uma terapêutica prudente indica a marsupialização e o exame histológico da parede da lesão como primeiro estagio terapêutico. As complicações decorrentes do não-tratamento envolvem, além da fratura patológica, a transformação epitelial do cisto dentígero em um ameloblastoma.

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  45. CELULITE
    A celulite é uma inflamação difusa dos tecidos moles, que não está circunscrita ou confinada numa área, mas, ao contrário do abscesso, tende a se espalhar através dos espaços teciduais e ao longo dos planos das fáscias. Este tipo de reação ocorre em consequencia de infecção por microrganismos que produzem muita hialuronidase (o fator de difusão de Duran-Reynals) e fibrinolisinas, as quais atuam decompondo ou dissolvendo, respectivamente, o ácido hialurônico (a substância intercelular universal) e a fibrina. Os estreptococos são produtores particularmente potentes de hialuronidase e são, portanto, os microrganismos comumente envolvidos nos casos de celulite. Os estafilococos, que produzem menos hialuronidase, são também patogênicos e geralmente provocam celulite.

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  46. Cisto periodontal lateral de desenvolvimento
    É uma lesão rara, deve ser distinguida do cisto radicular lateral; normalmente o Cisto periodontal lateral ocorre de canino e pré-molar, predominante no sexo masculino, em pacientes adultos. Pode ser descoberto em exame radiográfio por ser uma lesão assintomática.
    Sua etiologia é desconhecida porem já existe estudos alegando que podem se desenvolver a partir dos restos de lamina dentaria.

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  47. Considerado como lesão pouco freqüente e de etiologia ainda desconhecida, o cisto nasolabial é de natureza não odontogênica que ocorre na região contígua à asa do nariz comprometendo apenas tecidos moles, fato responsável pela elevação da narina constituindo importante sinal clínico para o diagnóstico. Acredita-se que tenha origem na junção do processo globular com o processo nasal lateral e processo maxilar, podendo causar uma tumefação no sulco nasolabial bem como no assoalho nasal, localizado próximo á inserção da asa do nariz sobre a maxila. O seu diagnóstico é mais clínico do que radiográfico, pois as imagens são pouco evidentes, sendo que histologicamente apresentam um epitélio cilíndrico com células caliciformes ou pavimento estratificado. O tratamento é feito por meio de acesso intra-oral com incisão cirúrgico.

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  48. Este comentário foi removido pelo autor.

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  49. Paracoccidioidomicose é uma doença provocada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis de grande importância em Odontologia, devido a suas manifestações bucais. Esta doença apresenta significativa incidência no Brasil, em especial nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Os pacientes geralmente acometidos por esta enfermidade vivem no ambiente rural, havendo predileção por homens a partir da terceira década de vida. A menor incidência em mulheres é explicada pela presença de receptores de estrógeno no fungo, que são capazes de inibir a transformação da forma micelial para a fase leveduriforme parasitária. O fungo tem os vegetais e a terra como seu principal habitat. Na maioria das vezes, esta infecção ocorre pela inalação do agente infeccioso que se instala, em especial, nos pulmões, podendo se disseminar para outros órgãos internos ou região muco-cutânea, incluindo a mucosa bucal. Formas agudas, subagudas ou crônicas da infecção são identificadas. Os principais sinais e sintomas sistêmicos incluem: insônia, debilidade, dispneia, tosse, hemoptise, febre e perda de peso. No exame extrabucal observa-se macroqueilia, palidez facial e linfadenopatia cervical. As lesões bucais apresentam placas brancas, por vezes ulceradas, com base granular eritematosa, salpicada por pontos hemorrágicos, denominadas de estomatite moriforme. Tais alterações podem ser encontradas em qualquer lugar da boca, incluindo lábios, mucosa jugal, palato, língua, soalho bucal, mucosa gengival e alveolar. Embora a aparência clínica da lesão seja bastante sugestiva, a biópsia deve ser realizada para a confirmação do diagnóstico e posterior encaminhamento do paciente ao tratamento. Vale ressaltar que a área a ser escolhida para a realização da biópsia deve conter pontos salpicados, eritematosos, onde, provavelmente, o fungo será mais facilmente encontrado (Ver o caso Clínico 10). Como os primeiros sinais da lesão encontrados podem ser essas manifestações bucais, o cirurgião-dentista tem papel importante no diagnóstico da doença.

    Histopatologia


    Leitura complementar:

    1- Almeida OP, Jacks Jr J, Scully C. Paracoccidioidomycosis of the mouth: An emerging deep mycosis. Crit Rev Oral Biol Med 2003;14:377-383.

    2- Palmeiro M. Cherubini K, Yurgel LS. Paracoccidioidomicose. Revisão da Literatura. Scientia Medica 2005;15:274-278.

    Leia mais: http://www.ricardosgomez.com/paracoccidioidomicose/

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  50. cisto nasolabial - Considerado como lesão pouco freqüente e de etiologia ainda desconhecida, o cisto nasolabial é de natureza não odontogênica que ocorre na região contígua à asa do nariz comprometendo apenas tecidos moles, fato responsável pela elevação da narina constituindo importante sinal clínico para o diagnóstico. O presente artigo trata de um caso de cisto nasolabial em uma paciente leucoderma com 28 anos de idade, com queixa de obstrução parcial da narina esquerda, encaminhada por otorrinolaringologista com a informação de que ao exame radiográfico dos seios da face havia leve espessamento mucoso em seios maxilares, frontal e etmoidal com boa aeração das fossas nasais e discreto desvio do septo nasal ósseo para a esquerda. A lesão era indolor e, ao exame físico, discreto abaulamento do fórnix vestibular superior anterior esquerdo, além da elevação da asa do nariz do mesmo lado. Ao exame radiográfico oclusal, notou-se discreto desvio na linha demarcatória do assoalho da fossa nasal esquerda. Foi realizada aspiração para exame citopatológico e biopsia excisional, observando-se ao microscópio cavidade revestida por epitélio cuboidal e cápsula fibrosa, compatível com cisto nasolabial.

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  51. Pericementite:
    De forma bem simples, uma inflamação no pericemento. Em um termo mais usado atualmente, periodontite apical. Não é tão fácil determinar a sua origem (física, química, microbiana). A inflamação/infecção pulpar, o ato mecânico da instrumentação, o físico/químico da irrigação (extravasamento de solução irrigadora), a própria medicação intracanal (uma substância agressiva e/ou o extravasamento dela), a obturação (extravasamento de material obturador) e o microbiano (projeção de material infectado para os tecidos periapicais pelo ato da instrumentação/irrigação/obturação). Um ou todos esses aspectos podem estar envolvidos.

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  52. Leucoplasias lingual.etiologia multifatorial causada tambem pelo uso de álcool e tabaco.

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  53. Cisto Periodontal Lateral
    Cisto de desenvolvimento com origem na lâmina dentária que ocorre lateralmente na raiz de um dente, frequentemente encontrado nos pacientes adultos, ocorre na região de incisivo lateral, canino e pré-molar inferior. Sem sinais dolorosos ou sintomas clínicos. Radiograficamente aparece com uma área lítica, bem circunscrita lateralmente à raiz de um dente, quando tem uma aparência policística é denominada botrióide. A enucleação conservadora é o tratamento indicado.Sua etiologia e desconhecida.

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  54. Lesões ósseas inflamatórias- Osteomielite Aguda
    A inflamação aguda do osso e da medula óssea da mandíbula e maxila resulta, mais frequentemente, da extensão de um abscesso periapical. A segunda causa mais comum de Osteomielite aguda é a injuria física, como as que ocorrem na fratura ou em cirurgias. A Osteomielite também pode resultar de uma bacteremia.
    A maioria dos casos de Osteomielite Aguda é infecciosa. Apesar de qualquer organismo poder fazer parte do processo etiológico, os estafilococos e estreptococos são mais frequentemente identificados.

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  55. QUERATOCISTO OU CERATOCISTO ODONTOGÊNICO:

    Há uma concordância geral de que o ceratocisto odontogênico se origina de remanescentes celulares da lâmina dentária.
    Tal cisto apresenta um comportamento biológico e mecanismo de crescimento diferentes do cisto radicular e dentígero. A maioria dos autores acreditam que os cistos radicular e dentígero continuam a crescer como resultado do aumento da pressão osmótica no interior da luz do cisto. Enquanto no ceratocisto o seu crescimento pode estar relacionado com fatores inerentes desconhecidos do próprio epitélio ou com a atividade enzimática na cápsula fibrosa.

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  56. Quelite angular
    A quelite angular é ulcerada ou fissurada, uni ou bilateral e pode estar ou não associada com as outras formas. Freqüentemente está associada a uma co-infecção pelo Staphylococcus aureus e à presença de umidade salivar provocada diminuição da dimensão vertical do terço inferior da face. Outros fatores que podem estar envolvidos são a anemia, má-nutrição e deficiência vitamínica.

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  57. Pulpite crônica hiperplásica (inflamação da polpa dentária)
    Vários estímulos nocivos são causas freqüentes da inflamação pulpar. Dependem da origem, tipo, duração e intensidade do estímulo aplicado e das características e do estado do próprio tecido para responder a estes estímulos recebidos. Os estímulos ou fatores podem ser enumerados da seguinte forma:
    1) Fatores Físicos a)Mecânicos:- traumáticos: acidentes, bruxismo, procedimentos clínicos (iatrogenia);-atrição, abrasão e erosão,- aerodontalgia.
    b) Térmicos: - procedimentos clínicos odontológico, material obturador, condutibilidade das restaurações profundas, mudanças bruscas de temperatura.
    c) Elétricos: - galvanismo d) Radiação e Quimioterapia.
    2) Fatores Químicos a) Material obturador: cimentos, pastas e liners; plásticos, metálicos b) Drogas: anti-sépticos, dessensibilizantes, desidratantes.
    3) Fatores Biológicos a) De ordem geral e idiopáticos b) Microbiana: cárie dental, fraturas, espaços anômalos, infecção retrógrada (periodontal), hematogênica.

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  58. Cisto do Ducto Nasopalatino
    É o cisto não odontogênico mais frequentemente encontrado na cavidade oral. Provavelmente é originário do processo de organogênese do ducto nasopalatino, que se formaram a partir de resíduos epiteliais deixados nos canais incisivos.
    A união dos processos nasais medianos, por volta da sétima semana de vida in utero, forma o palato primário. O septo nasal cresce oriundo do palato, formando dois acessos entre as cavidades oral e nasal, as coanas primitivas. Já a constituição do palato secundário oriunda por volta da oitava semana de vida in útero, das partes médias dos processos maxilares, encontrando-se de cada lado da língua.
    De acordo com que a mandíbula evolui e a língua desce, os processos palatinos crescem horizontalmente, unindo-se com o septo nasal na linha média e com o palato primário ao lado da superfície que o antecede. Dois acessos resistem na linha média entre o palato primário e o secundário (os canais incisivos). Os ductos nasopalatinos são estruturas oriundas do epitélio que possuem a mesma origem dos canais incisivos, porém, é comum tais ductos regredirem nos humanos, deixando restos epiteliais nos canais incisivos.
    Nos mamíferos, os ductos nasopalatinos podem se comunicar com os órgãos de Jacobson vômer-nasais, exercendo função olfativa acessória. Contudo, em humanos é comum ainda in utero este órgão regredir e tornar-se um órgão vestigial.
    Existe a possibilidade que o cisto do ducto nasopalatino tenha a origem do epitélio do órgão de Jacobson, porém esta possibilidade é pequena. Outras prováveis causas são: trauma, infecção do ducto e retenção de viscosidade (muco) das glândulas salivares menores adjacentes.

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  59. O Cementoblastoma Benigno (CB) é uma patologia derivada de cementoblastos neoplásicos, originados do ligamento periodontal, tem uma ocorrência rara, com menos de 2% dos tumores de origem odontogênica. É descrito como um tumor odontogênico benigno formado por um tecido semelhante a cemento, com radiopacidade central e rodeado por uma linha radiolúcida e que está fusionado à raiz de um dente, o qual sofre reabsorção. Apresenta sintomatologia dolorosa com expansão das corticais vestibular e lingual. A sua etiologia ainda é desconhecida assim como as dos demais tumores odontogênicos.

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  60. Cisto mucoso.
    É uma lesão de relevante importância, por ser a patologia que mais atinge o seio
    maxilar. Por ser uma descoberta recente, há muita discordância entre os autores
    sobre a correta nôrnina e patogenia que segundo eles, pode ser nomeado como:
    cisto seroso, cisto de muco, cisto de retenção, pseudocisto, cisto mucoso benigno
    mucocele. Como a descoberta do cisto mucoso é superior se comparada a
    outras patologias que acometem o seio maxilar, nota-se a grande importância em se fazer um preciso diagnóstico para se eliminar erros no prognóstico. O exame
    radiográfico de rotina é a principal maneira de diagnosticá-lo, principalmente em se
    tratando dos casos assintomáticos.

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  61. Periodontite:refere-se a uma série de doenças inflamatórias que afetam o periodonto - isto é, os tecidos que circundam e sustentam os dentes. Periodontite envolve a perda progressiva do osso alveolar ao redor dos dentes, e se não tratada, pode levar ao afrouxamento e conseqüente perda de dentes. Periodontite é causada por microorganismo que aderir e crescer na superfície do dente, junto com uma resposta excessivamente agressiva imune contra esses microorganismos. Um diagnóstico da periodontite é estabelecido por inspecionar os tecidos moles da gengiva ao redor dos dentes com uma sonda e radiografias por análise visual, para determinar a quantidade de perda óssea ao redor dos dentes.A periodontite crônica, a forma mais comum da doença, progride de forma relativamente lenta e, normalmente, torna-se clinicamente evidente na idade adulta. A periodontite agressiva é uma forma mais rara, mas como o próprio nome indica, progride mais rapidamente e torna-se clinicamente evidente na adolescência. Embora as diferentes formas de periodontite são causadas por microorganismos e infecções micóticas, uma variedade de fatores afetam a gravidade da doença. Importante "fatores de risco" incluem o fumo, diabetes mal controlada, e genética

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  62. Cisto Nasolabial:
    Considerado como lesão pouco freqüente e de etiologia ainda desconhecida, o cisto nasolabial é de natureza não odontogênica que ocorre na região contígua à asa do nariz comprometendo apenas tecidos moles, fato responsável pela elevação da narina constituindo importante sinal clínico para o diagnóstico.

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  63. Calcificações Pulpares: presença de material mineral calcificado no interior da polpa dental. Forte associação com pulpiltes crônicas de longa duração. A prevalência de calcificações pulpares aumenta com a idade. São apresentados três tipos: denticulos, calculos pulpares e calcificações lineares difusas, mas muitos podem se tornar aderidas ou embutidas nas paredes dentinárias da polpa

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  64. Etiologia e Patogenia das Doenças Periodontais

    Características de normalidade do periodonto de proteção:

    Cor – rosa pálida ou acastanhado em melanodermas (a cor rosa pálida é devido ao epitélio que é mais espesso uma vez que possui uma camada de queratina e também devido ao tecido conjuntivo subjacente que é pouco vascularizado);
    Textura – casca de laranja (devido as interdigitações dérmicas do epitélio);
    Consistência – firme (uma vez que está inserida no periósteo) e resiliente (devido as fibras colágenas, sendo a maioria do tipo I, é a capacidade de se deformar quando submetida a uma força de compressão e voltar a forma normal depois que a força é retirada);
    Forma / contorno – acompanha a curva parabólica dos dentes;
    Espaço biológico – formado pelo epitélio juncional e inserção conjuntiva (de coronal para apical esse epitélio vai afinando para possibilitar a saída do fluido trevicular, que é fluido que banha a gengiva).
    O acúmulo de microrganismo leva a formação de um biofilme que leva a inflamação gengival.

    Os fatores etiológicos da doença periodontal podem ser classificados em:
    Determinante (é imperativo para que a doença ocorra); Predisponentes (interferem direta ou indiretamente na retenção de biofilme, facilitando a instalação e progressão da doença periodontal) e Modificadores (agem modificando o curso da doença, podendo piorar ou proteger, e podem ser locais ou ambientais e sistêmicos).

    Fator determinante– é o fator primário, preponderante, é ele quem realmente causa a doença. São os microrganismos que se organizam na forma de um biofilme dental.

    Fatores modificadores – podem ser locais (ambientais) ou sistêmicos.
    Locais: trauma oclusal (trauma por si só não gera doença periodontal), respiração bucal (ausência de saliva local, uma vez que esta tem propriedades cicatriciais e reparadoras);

    Sistêmicos: medicamentos (anticonvulsivantes, bloquadores de canais de Ca++, imunossupressor – ciclosporina e tacrolinas, anticoncepcionais – interferem no processo hormonal), tabagismo (vasoconstricção periférica – diminuição da resposta imune; o tabagismo também é considerado ambiental, pois a fumaça em contato com o epitélio oral faz com que ele se queratinize mais), hormonais (puberdade, ciclo menstrual, gravidez, menopausa, osteoporose), diabete melito, infecção por HIV (imunossupressão), fatores genéticos, fatores dietéticos, desordem neutrofílica, estresse.

    PATOGÊNESE PERIODONTAL: o processo de ação bacteriana inicia no sulco gengival, que é permeável e funciona como uma barreira seletiva. As fases iniciais da doença parecem estar relacionadas com a atividade de metabólitos tóxicos da placa bacteriana sobre as células e substância intercelular do epitélio do sulco gengival, já que este não é queratinizado.

    Direto – através de enzimas e toxinas.

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  65. Herpes simples: Etiologia: O Herpes Simples é causado pelo Herpesvírus hominus tipo-1 e 2. São vírus DNA, da família Herpesviridae.

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  66. GRANULOMA APICAL: O granuloma periapical é uma massa de tecido inflamatório encontrada no ápice de um dente desvitalizado, em resposta à presença de bactérias ou de seus produtos tóxicos no canal radicular e/ou tecidos apicais.

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  67. Endocardite Infecciosa; trata-se de uma infecção das válvulas do coração ou da parede interna do coração, é uma doença comum que causa alto índice de mortalidade e uma das suas etiologias é a má conservação dos dentes. O coração humano constitui de quatro câmaras (dois átrios e dois ventrículos), os átrios são responsáveis por mandar sangue limpo que vem do pulmão para o restante do nosso corpo cheio de nutrientes e de oxigênio, enquanto os ventrículos manda o sangue sujo para o pulmão para ser oxigenado mantendo seu funcionamento. Existem passagens entre os átrios para os ventrículos chamadas de válvulas que impedem a volta do sangue mantendo assim seu fluxo em uma só direção, estas válvulas que podem ser infectadas pelas bactérias , ou microrganismos, como fungos e bactérias. A Endocardite Infecciosa ocorre quando há presença de micro-organismos, como bactérias, no fluxo sanguíneo devido a má conservação dos dentes e estas encontram tecidos cardíacos danificados, ou válvulas cardíacas anormais, onde podem se multiplicar livremente, causando uma infecção.

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  68. Candidíase: conhecida como "sapinho" esta doença é causada por fungos e manifesta pela formação de manchas brancas e avermelhadas pela cavidade bucal (como no palato) ou feridas no canto da boca. Estes sinais atingem qualquer lugar da cavidade oral e normalmente não causam dor. A Candidíase geralmente é desencadeada em situações em que há queda na resistência do organismo.

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  70. tumor odontogênico epitelial calcificante (TOEC) ou tumor de Pindborg é uma neoplasia odontogênica rara de natureza benigna e comportamento biológico localmente agressivo. Apresenta imagem radiográfica de padrão misto devido à presença de calcificações concêntricas observadas microscopicamente. É caracterizado ainda pela presença de células epiteliais poliédricas, pontes intercelulares e depósitos eosinofílicos identificados como amilóide.

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  71. Linfangioma
    A classificação mais aceita desse tipo
    de tumores se da pelas ocorrências de malformações derivadas
    de restos linfáticos sequestrados
    durante a formação dos vasos linfáticos. É incomum, mas aparece
    com maior frequência em crianças,
    sendo que 50% dos linfangiomas, geralmente,
    estão presentes ao nascimento e
    cerca de 80-90% aparecem durante os
    três primeiros anos de vida. O dorso da
    língua é a localização mais comum, podendo
    ser encontrado também nos lábios,
    mucosa jugal, palato mole e assoalho da
    boca.

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  72. O abcesso dentário ou periapical, tanto na variável aguda quanto na crônica, consiste em um processo inflamatório com formação de pus nos tecidos periapicais, localizados ao redor da ponta da raiz do dente, que normalmente provocar dor.

    Existem duas classes de abcessos: o abcesso agudo e o abcesso crônico. O abcesso agudo se caracteriza por tratar-se de uma agressão mais violenta ao organismo, causando uma reação mais intensa das suas defesas. Pode ser causado por agentes físicos, químicos e microbianos, responsáveis por alterações inflamatórias irreversíveis do órgão pulpar, com posterior infecção do tecido periapical . Enquanto que no abcesso crônico a agressão é menos intensa, que pode ser causado por agentes físicos, químicos e/ou microbianos, sendo o motivo mais comum a existência de cáries e, por conseguinte, a reação do organismo é mais lenta e débil, podendo desenvolver-se durante meses e incluso anos sem sequer ser descoberto. Contudo, cumpre destacar que em termos de conseqüências, ambos são iguais.

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  74. Cisto de Erupção
    O cisto de erupção representa uma variação em tecido mole do cisto dentígero que se desenvolve no rebordo alveolar, associado a um dente decíduo ou permanente em erupção. Sua ETIOLOGIA está associada à separação do folículo dentário ao redor da coroa do dente. Sua frequência em crianças é bastante comum e acomete qualquer dente em erupção, sendo os molares e os caninos mais frequentemente envolvidos.
    Ao exame clínico, o cisto de erupção apresenta-se como um intumescimento bem delimitado, translúcido e amolecido, superposto diretamente à coroa de um dente em erupção. Pode apresentar coloração variando de azulada a vermelho-escuro, dependendo da quantidade de sangue no fluido cístico. Esse quadro ocorre devido a uma hemorragia interior ao folículo de um dente cuja coroa dentária não romper a mucosa gengival.
    Sua ocorrência é mais comum com a erupção prematura dos dentes e seu diagnóstico, em geral, feito clinicamente, não necessitando de tratamento. No entanto, algumas vezes esse cisto pode ser sintomático, causando desconforto ao paciente ou impedindo a função de sucção ou mastigação. Nesses casos, deve ser empregada a terapêutica cirúrgica.
    O cisto de erupção apresenta como características histopatológicas uma cavidade cística, revestida por uma fina camada de epitélio escamoso não queratinizado, com presença de inflamação variável na lâmina própria.

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  75. O granuloma periapical é a lesão mais comum que acomete um dente com a polpa necrosada. Apesar de ser indolor, ela evolui lentamente e em raras vezes se torna grande. Quando por qualquer motivo não exista uma via de drenagem ou esta via de drenagem é interrompida o granuloma pode evoluir para um abcesso periapical agudo. O mais comum no granuloma periapical que vai evoluindo lentamente é que se transforme em um cisto periapical.
    Radiograficamente o granuloma periapical é caracterizado por uma imagem radiolúcida oval ou arredodada com contornos bem delimitados localizado no ápice da raíz de um dente.

    Raramente, o granuloma periapical pode ser vizualizado na lateral de uma raiz estando associado a canais laterais. Um granuloma que tenha episódios de agudização apresenta uma linha de demarcação menos visível entre o osso e o tecido de granulação. Histopatologicamente, o granuloma periapical é formado por uma cápsula externa de tecido fibroso denso e uma zona central de tecido de granulação.

    O tratamento do granuloma periapical depende de alguns fatores. Inicialmente se opta pelo tratamento de canal para a regressão da lesão. Se isso não ocorrer a cirurgia parendodontica é indicada.

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  77. CISTO DENTÍGERO:
    O cisto dentígero é uma patologia benigna, de desenvolvimento, que se origina através do acúmulo de fluido entre o remanescente do órgão do esmalte e a coroa dentária subjacente. É um cisto odontogênico associado a um dente de erupção tardia, retido, impactado ou não irrompido, unido a coroa dental na junção amelocementária. Em ordem: terceiros molares inferiores, caninos superiores e terceiros molares superiores são os dentes mais acometidos. Apesar de muitos autores sugerirem que o cisto dentígero é de desenvolvimento, outros confirmam a existência de etiologia inflamatória para essa patologia.

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  79. CISTO DO DUCTO NASOPALATINO
    -O cisto do ducto nasopalatino (CDNP) ou cisto do canal incisivo foi descrito pela primeira vez por Meyer em 1914 como um cisto do seio paranasal. Apesar de ser considerada uma entidade rara, pode ocorrer em até 1% da população, é considerado o cisto não-odontogênico mais comum (73% dos casos).
    Sua patogênese é incerta, entretanto, atualmente, acredita-se que este cisto origina-se da proliferação dos remanescentes epiteliais do ducto nasopalatino, estrutura embrionária que liga a cavidade bucal com a cavidade nasal na região do canal incisivo. Normalmente, estes ductos regridem, porém podem permanecer remanescentes epiteliais nos canais incisivos.
    Vários fatores etiológicos têm sido relatados tais como trauma na região durante a mastigação ou por prótese mal adaptada, infecção bacteriana bem como, proliferação epitelial espontânea.Outros fatores mencionados na literatura são fatores genéticos e raciais.
    O CDNP pode se observado em qualquer idade com maior incidência entre a 2ª e 5ª décadas da vida. Clinicamente o CDNP apresenta crescimento lento e assintomático geralmente descoberto durante o exame clínico e/ou radiográfico de rotina. Os casos sintomáticos normalmente indicam a presença de infecção secundária da lesão.
    Os principais sintomas observados foram aumento de volume (52%), drenagem (25%), dor (20%) e em 70% dos casos nota-se a combinação de sintomas. Em casos raros o paciente relata sensação de ardência na região anterior de maxila que ocasionalmente se irradia para região nasal e órbita.

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  81. Tumores Odontogenicos:
    Os tumores odontogenicos,também chamados de mixomas ou neoplasias bucais são lesões derivadas dos remanescentes celulares que se originam durante a formação e erupcionamento dentários, não devendo ser confundidos com neoplasias malignas, do tipo câncer. São encontrados na mandíbula ou maxilar superior e devem ser considerados no diagnóstico diferencial de lesões envolvendo estes locais. A causa do desenvolvimento destas lesões ainda permanece desconhecida. Clinicamente os tumores odontogenicos, quase sempre, não se apresentam doloridos,razão pela qual existe uma demora do paciente em procurar o especialistas.Podem causar ainda expansão dos ossos maxilares, movimentação e reabsorção das raízes dentárias e perda óssea importante,muitas vezes causando fraturas inesperadas e indesejadas.

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  82. Tumores Odontogenicos:
    Os tumores odontogenicos,também chamados de mixomas ou neoplasias bucais são lesões derivadas dos remanescentes celulares que se originam durante a formação e erupcionamento dentários, não devendo ser confundidos com neoplasias malignas, do tipo câncer. São encontrados na mandíbula ou maxilar superior e devem ser considerados no diagnóstico diferencial de lesões envolvendo estes locais. A causa do desenvolvimento destas lesões ainda permanece desconhecida. Clinicamente os tumores odontogenicos, quase sempre, não se apresentam doloridos,razão pela qual existe uma demora do paciente em procurar o especialistas.Podem causar ainda expansão dos ossos maxilares, movimentação e reabsorção das raízes dentárias e perda óssea importante,muitas vezes causando fraturas inesperadas e indesejadas.

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  83. Tumores Odontogenicos:
    Os tumores odontogenicos,também chamados de mixomas ou neoplasias bucais são lesões derivadas dos remanescentes celulares que se originam durante a formação e erupcionamento dentários, não devendo ser confundidos com neoplasias malignas, do tipo câncer. São encontrados na mandíbula ou maxilar superior e devem ser considerados no diagnóstico diferencial de lesões envolvendo estes locais. A causa do desenvolvimento destas lesões ainda permanece desconhecida. Clinicamente os tumores odontogenicos, quase sempre, não se apresentam doloridos,razão pela qual existe uma demora do paciente em procurar o especialistas.Podem causar ainda expansão dos ossos maxilares, movimentação e reabsorção das raízes dentárias e perda óssea importante,muitas vezes causando fraturas inesperadas e indesejadas.

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  84. CISTO NASOLABIAL
    Considerado como lesão pouco freqüente e de etiologia embrionária e de natureza não odontogênica, que ocorre na região contígua à asa do nariz comprometendo apenas tecidos moles. Estudos sugerem que estes cistos são derivados de restos ectodérmicos (epitélio das fendas faciais embriológica) na linha de fusão entre os processos nasais medial e lateral com o processo maxilar; por esta razão são chamados também de cistos fissurais. A outra teoria para a explicar a gênese destes cistos é a que este seria derivado do epitélio do ducto nasolacrimal (ântero-inferior) durante sua base de desenvolvimento embrionário.
    O cisto nasolabial também responsável pela elevação da narina constituindo importante sinal clínico para o diagnóstico. A lesão geralmente é indolor ao exame físico e ao exame radiográfico oclusal, notou-se discreto desvio na linha demarcatória do assoalho da fossa nasal acometida.
    Devido a deformidade facial progressiva, ao risco de infecção e suas sequelas e à eventual ocorrência dolorosa no local, o paciente deve ser informado da necessidade de retirada cirúrgica. A recorrência é rara.

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  85. Cisto do ducto nasopalatino (CDNP):
    O cisto do ducto nasopalatino (CDNP) ou cisto do canal incisivo é considerado um cisto nãoodontogênico,de patogênese incerta, que acomete indivíduos entre a 2ª e 5ª décadas de vida e exibe crescimento lento e assintomático. Radiograficamente nota-se párea radiolúcida situada na região anterior da maxila, próximo ao ápice dos incisivos centrais superiores. Sua patogênese é incerta, entretanto, a teoria de que o CDNP se origina de remanescentes epiteliais que permaneceram após a fusão dos processos palatinos está descartada. Atualmente, acredita-se que este cisto origina-se da proliferação dos remanescentes epiteliais do ducto nasopalatino, estrutura embrionária que liga a cavidade bucal com a cavidade nasal na região do canal incisivo. Normalmente, estes ductos regridem nos
    humano, porém podem permanecer remanescentes epiteliais nos canais incisivos
    Vários fatores etiológicos têm sido relatados tais como trauma na região durante a mastigação1 ou por pró-tese mal adaptada, infecção bacteriana bem como,proliferação epitelial espontânea. Clinicamente o CDNP apresenta crescimento lento e assintomático geralmente descoberto durante o exame clínico e/ou radiográfico de rotina Os casos sintomáticos normalmente indicam a presença de infecção secundária da lesão. Os principais sintomas observados
    foram aumento de volume (52%), drenagem (25%),dor (20%) e em 70% dos casos nota-se a combinação de sintomas. Em casos raros o paciente relata sensação
    de ardência na região anterior de maxila que ocasionalmente se irradia para região nasal e órbita.

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  86. Displasia Fibrosa

    É uma lesão benigna, relativamente comum e tipicamente observada em pacientes adolescentes e adultos jovens, onde se observa a substituição gradativa de tecido ósseo medular normal por tecido fibrocolagenoso contendo tecidos ósseo malformado e disposto de forma irregular.
    Características Clínicas:A displasia fibrosa costuma manifestar-se na infância ou adolescência, aparecendo como uma deformidade progressiva ou como uma fratura. Entre as localizações mais freqüentes figuram o fêmur, a tíbia, os ossos da face e as costelas.
    O aspecto clássico de “vidro despolido” observado na radiografia convencional está longe de ser uma constante, podendo em alguns casos manifestar-se na forma de imagens radiolúcidas uni ou multiloculares. A Tomografia Computadorizada (TC) é bastante utilizada para a avaliação das lesões craniofaciais, pois auxilia a determinar a extensão do envolvimento dos ossos do esqueleto craniofacial.
    Tratamento:As lesões monostóticas são em sua maioria assintomáticas e não necessitam tratamento. As indicações cirúrgicas na cavidade bucal são realizadas quando há deformidade grave ou progressiva. Deve-se procurar retardar o tratamento, pois o resultado das cirurgias em pacientes adultos é melhor do que em crianças, quando existe grande chance de recorrência do processo.

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  87. Cisto de erupção:
    Uma forma mais rara de cisto dentígero, ocorrendo em tecidos moles podendo apresentar-ser uni ou bilateral, único ou múltiplo. Está mais freqüentemente associado à erupção dos decíduos e raramente aos dentes permanentes. Produz uma pequena tumefação sobre o dente em erupção, podendo sofrer duas formas clínicas respectivamente gengiva normal ou azulada. Normalmente é indolor, entretanto, quando está infectado produz desconforto, apresentando-se mole e flutuante. Sua evolução clínica varia entre 3 a 4 semanas de duração podendo atingir o tamanho de 1 a 1,5 cm, aproximadamente. Em grande parcela dos pacientes, não afeta o tecido ósseo, exceto quando sofre uma dilatação, abrindo uma cripta que pode ser vista radiograficamente.

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  89. CALCIFICAÇOES PULPARES
    Presença de material mineral calcificado no interior da Polpa Dental.
    Forte associação com pulpites crônicas de longa duração
    A prevalência de calcificações pulpares aumenta com a idade.

    Os tres tipos de calcificacoes pulpares são:
    1. Dentículos
    2. Cálculos pulpares
    3. Calcificações lineares difusas

    Todas as calcificações pulpares iniciam-se como corpos minerais livres no interior do tecido pulpar, mas muitas podem tornar-se aderidas ou embutidas nas paredes dentinarias da polpa.
    Calcificações Pupares
    DENTICULOS
    São formados como resultado de uma interação epitélio-mesenquima durante o desenvolvimento da polpa.
    Células epiteliais induzem a diferenciação odontoblástica do mesenquima da papila dentaria circundante, formando o centro do denticulo.
    Os odontoblastos depositam dentina tubular a medida que se afastam do epitelio central formando os dentículos
    CALCULOS PULPARES
    Cálculos Pulpares
    Se desenvolvem ao redor de um ninho central do tecido pulpar (p. ex., fibras colágenas substancia fundamental ou remanescentes de celulas necroticas).
    A calcificação inicial começa ao redor do ninho central e se direciona para fora, em um padrão concêntrico.
    Comum em pacientes adultos e idosos
    CALCIFICAÇOES LINEARES DIFUSAS
    Calcificações lineares difusas
    Calcificações fibrilares delicadas e irregulares que se desenvolvem nas camaras pulpares e nos canais radiculares.
    Este material costuma ser depositado de maneira linear ao longo do curso de um vaso sanguineo ou de um nervo.

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  90. JOÃO BATISTA DE AZEVEDO JUNIOR
    4* A

    Ceratocisto odontogênico é um cisto benigno, mas localmente agressivo. Acredita-se que sua origem esteja na lâmina dentária e afeta comumente a mandíbula posterior. Está associado com a Síndrome de Gorlin.

    Segundo Neville(2009), há uma concordância geral de que o ceratocisto odontogênico surge a partir dos restos celulares da lâmina dental, e seu crescimento parece estar relacionados a fatores desconhecidos, inerentes ao próprio epitélio(que sofre múltiplas mitoses) ou à atividade enzimática na parede cística.

    Devido ao seu aspecto agressivo e seu potencial de recidiva,o ceratocisto odontogênico é classificado atualmente pela OMS como tumor odontogênico ceratocisto, considerado uma neoplasia benigna.

    Estes tumores tendem a crescer numa direção ântero-posterior, dentro da cavidade medular, sem causar expansão óssea óbvia (diagnóstico clínico e radigráfico diferencial). Geralmente são assintomáticos, porém em grandes dimensões(ocasionando assimetria facial) pode ocorrer dor, edema, drenagem ou ainda serem assintomáticos mesmo em lesões extensas. Na maioria dos casos observa-se lesão com características unilocar (no entanto em lesões grandes pode ser multiloculares), apresentando crescimento unilateral.

    Exibem uma área radiolúcida, com margens escleróticas frequentemente bem definidas.

    O corte histopatológico apresenta epitélio estratificado pavimento ceratinizado uniforme, com espessura variando entre 6 - 8 camadas de células, camada basal bem definida disposta em paliçada formada por células colunares ou cuboidais, cápsula fibrosa fina e friável, rica em mucopolissacarídeos, sendo as células inflamatórias raras. A camada de ceratina pode ser representada pela paraceratina (80% dos casos)ou pela ortoceratina (20%), sendo a primeira muito mais fina quando comparada a segunda.

    A maioria dos COs são tratados de forma similar a outros cistos odontogênicos, ou seja, através da enucleação e curetagem, além de descompressão em grandes lesões.

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  91. LUCAS COELHO DE ABREU SALGADO
    4* B

    ABSCESSO PERIAPICAL:O acumulo de células inflamatórias agudas no ápice de um dente não vital.Frequentemente, a fonte da infecção e evidente, entretanto, a necrose pulpar pode estar relacionada a um traumatismo, e o dente pode não apresentar cavidades nem restaurações.Pode se originar de alteração periapical inicial ou de um exacerbação aguda de uma lesão periapical inflamatória crônica.Os abscessos periapicais se tornam sintomáticos a medida que o material purulento se acumula no interior do alvéolo. Os estágios iniciais apresentam sensibilidade no dente afetado, que é muitas vezes aliviada pela aplicação direta de pressão.Com a progressão, a dor se torna mais intensa, frequentemente com sensibilidade extrema a percussão, extrusão do dente e tumefação dos tecidos. O dente afetado não responde ao frio.Podem estar presentes cefaleia, mal-estar, febre e calafrios. TRATAMENTO E PROGNÓSTICO: O tratamento do paciente com abscesso periapical consiste na drenagem e na eliminação do foco de infecção.
    Quando o abscesso causa expansão clinica do osso ou do tecido mole adjacentes ao apice do dente afetado, a drenagem incisional da tumefação deve ser considerada.
    Não há necessidade de antibioticoterapia, exceto para os casos de patologia sistemica associada (ex., febre, linfadenopatia, mal-estar).


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  92. JONATHAS JESUS DA SILVA 4A

    CISTO ODONTOGENICO GRANULAR
    O cisto glandular odontogênico é definido
    como um cisto que aparece nas áreas
    de nascimento dos dentes, localizadas na
    mandíbula e na maxila1
    , e que se caracteriza
    por um epitélio formado por células cubóides
    ou colunares, ambas na superfície e criptas
    dentro da espessura do epitélio.
    A lesão, geralmente, acomete a região
    anterior da mandíbula, em adultos maiores de
    40 anos, e tende a recorrer. Há registros de
    prevalências variando entre 0,012 e 1,3%2
    .
    Seu crescimento é lento, acometendo
    ambos os sexos de maneira similar2
    .
    É uma entidade relativamente nova,
    sendo descrito o primeiro caso em 1987e
    tendo seu reconhecimento pela Organiza-
    ção Mundial da Saúde em 1992. Devido aos
    poucos casos relatados, não há consenso ou
    protocolo já estabilizado sobre vários aspectos
    da conduta
    O principal achado clínico da patologia
    é o edema local indolor, contudo o quadro
    clínico é inespecífico3
    . É possível que a lesão
    produza dor, devido à compressão do feixe
    neurovascular ou a uma infecção secundária,
    contudo a inflamação é um achado incomum.
    características radiológicas que distinguem
    o cisto odontogênico glandular. Devese
    fazer o diagnóstico diferencial com cisto
    botróide, ceratocisto, cisto residual, carcinoma
    mucoepidermóide central e ameloblastoma.

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  93. Cisto Periodontal Lateral
    Cisto de desenvolvimento com origem na lâmina dentária que ocorre lateralmente na raiz de um dente, frequentemente encontrado nos pacientes adultos, ocorre na região de incisivo lateral, canino e pré-molar inferior. Sem sinais dolorosos ou sintomas clínicos. Radiograficamente aparece com uma área lítica, bem circunscrita lateralmente à raiz de um dente, quando tem uma aparência policística é denominada botrióide. A enucleação conservadora é o tratamento indicado.Sua etiologia e desconhecida.

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  94. Angina de Ludwig

    JÚLIO CÉSAR MARTINS DE MELO 4°A

    "A Angina de Ludwig é um severo processo infecto-inflamatório, de natureza polimicrobiana, de evolução rápida, que acomete os espaços submandibulares, sublinguais e submentoniano.


    O termo Angina origina-se do latim angere e significa estrangular. Os pacientes geralmente apresentam sensação de sufocamento associado à sialorréia intensa, disfagia, adinofagia, dispnéia, febre alta, anorexia, elevação da língua com alteração da voz, taquicardia, leucocitose moderada, presença de secreção serosanguinolenta fétida e trismo. Os sinais e sintomas são descritos como sendo uma tumefação dura, dolorosa, difusa e bilateral.

    A etiologia mais comum é a dentária, porém, outros fatores podem contribuir para o surgimento da doença, tais como corpos estranhos na cavidade oral, laceração na mucosa, fratura mandibular, cirurgias contaminadas, traumas penetrantes no assoalho bucal, amigdalites e até causas idiopáticas.

    A predisposição a Angina de Ludwig por acometimento sistêmico pode advir de doenças como a síndrome da imunodeficiência adquirida, alcoolismo, glomerulonefrites, desnutrição, diabetes mellitus, uso de drogas antiinflamatórias hormonais ou imunossupressoras bem como anemia aplástica. Outras causas são encontradas, tais como a osteomielites, infecções de glândulas salivares, neoplasias orais infectadas, abscessos peri-amigdalianos, otite média, piercing na língua e o uso de drogas injetáveis nos grandes vasos cervicais.

    Todavia, à medida que o processo se desenvolve e não sendo tratado, o edema pode atingir áreas do pescoço estendendo-se até a glote. A infecção pode estender-se ao espaço faríngeo lateral e daí ao espaço retrofaríngeo. Esta disseminação pode evoluir até o mediastino, com conseqüências graves podendo ser letal."

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  96. CISTO DE ERUPÇÃO
    O cisto de erupção representa uma variação em tecido mole do cisto dentígero que se desenvolve no rebordo alveolar, associado a um dente decíduo ou permanente em erupção. Sua etiologia está associada à separação do folículo dentário ao redor da coroa do dente. Sua frequência em crianças é bastante comum e acomete qualquer dente em erupção, sendo os molares e os caninos mais frequentemente envolvidos.

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